Família "Quixadá"

Maria Magdalena             Antônio Francisco

Maria Magdalena Ximenes Aragão                         

MARIA MAGDALENA XIMENES ARAGÃO – casou-se, em 1854, com o major ANTÔNIO FRANCISCO DE PAULA QUIXADÁ foto( filho de Francisco Pereira de Paula e D. Antônia Fernandes), nascido em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, em 18 de abril de 1830 e falecido em Sobral em 27 de agosto de 1905, com 75 anos de idade.

Com ele começam os "Quixadás". A palavra quixadá não tem nenhuma significação genealógica. Vem do fato de haver Antônio Francisco de Paula, depois de grande permanência na cidade cearense de Quixadá, encontrado, em Sobral, para onde se transferira, outro Antônio Francisco de Paula, pelo que resolveu, para evitar confusão, adotar o sobrenome de "Quixadá", - que deu origem à família.

A este respeito, escreveu Alberto Amaral, em suas Notas para História de Sobral:

"Havia em Fortaleza dois Antônio Francisco de Paula, um deles nascido a 18 de Abril de 1830. Ainda adolescente, trasladou-se a então povoação de Quixadá (Ceará), de tal modo se lhe afeiçoando que, tendo precisado regressar à Capital se fez notar pelo seu entusiasmo no decantar as primícias da florescente localidade, donde lhe veio o apelido e o novo sobrenome. Amigos e conhecidos passaram a chamá-lo de Quixadá, sendo já com este nome – Antônio Francisco de Paula QUIXADÁ – que ele, pouco tempo depois, foi residir em Sobral, acompanhado de três irmãs solteiras. Adotou-o de bom grado, não só pela citada conveniência, mas por gosta do nome.

De inteligência esclarecida, polemista fluente, advogado assíduo nos tribunais do júri de Sobral e Ipu, pelo seu devotamento à causa dos desfavorecidos, exerceu o major Quixadá (cavaleiro da Ordem de Cristo), sempre com independência e honestidade, cargos de confiança e de eleição: Delegado de Polícia de Sobral por quase um decênio, Vereador, Presidente da Câmara Municipal de Ipu, onde residiu alguns anos, fundando ali com outros o Gabinete Ipuense de Leitura, cuja sede e instalação estiveram a cargo e expensa deste operoso diretor, que corajosamente se bateu pela extinção da escravatura. Construiu, na Estrada de Ferro de Sobral, as Estações de Santa Cruz, hoje Reriutaba e do Ipu. Esta cidade, além da sua bela estação, deve às aptidões do major Quixadá toda uma rua que recebeu o nome do seu construtor; a remodelação da antiga Matriz, a planta do Mercado público e diversas outras iniciativas. Em Sobral, aos 24 anos de idade, contraiu núpcias com Dona Maria Madalena Ximenes de Aragão. Do consórcio houve doze filhos, cujos nomes por disposição paterna, começam pela letra "A" e que são (exceto os de três falecidos). APRÍGIO, ARGEMIRO, ADÉLIA (casada com Pedro Ribeiro), ANTONIETA, ARMINDA, ANTONIA, ADOLFO, AMANDA E AROLISA. O major Quixadá deixou numerosa e condigna condescendência. Faleceu em Sobral a 27 de agosto de 1905, sendo sepultado no cemitério de São José em caixão por ele mesmo construído. O major Quixadá foi fotógrafo, agrimensor, marceneiro, construtor, comerciante, industrial e advogado. Vimos, assim quanto ao nome QUIXADÁ, a aceitação voluntária do apelido pelo seu primeiro possuidor que o transmitiu aos descendentes, que alcançam atualmente a sexta geração".

O major Quixadá teve os seguintes irmãos: 

Angélica Jacinta de Paula, casada com Manoel Duarte Pimentel, português, de que houve:

  1.  Antônio de Paula Pimentel, casado com filhos:

  2. Jesuína de Paula Pimentel (falecida inupta);

  3. José Duarte Pimentel, chefe de seção dos Correios de Belém do Pará, falecido solteiro;

  4. Maria Pimentel Quixadá, casada com seu primo Argemiro Quixadá, com a descendência; 

  5. João Duarte Pimentel, casado, com filhos; 

  6. Dr. Manoel Duarte Pimentel, médico oculista de grande nomeada, falecido solteiro, no Rio de Janeiro, em 16-1-191? 

  7. Antônia de Paula Pimentel (Toinha), que a 13-3-1953 faleceu em Fortaleza, com 91 anos de idade; 

2º - Joana Virgínia de Paula, casada com Boaventura da Costa Aguiar, do que houve, entre outros filhos, 

  1. Dom José Lourenço da Costa Aguiar, 1º Bispo do Amazonas; 

3º - Manoel Fidélis de Paula (casado, com filhos).

Do consórcio do Major Quixadá houve 12 filhos, sobrevivendo os 9 seguintes:

Aprigio Quixadá

1º - Aprígio Quixadá

Argemiro Quixadá

2º - Argemiro Quixadá

3º - Antonieta Quixadá

Adélia Quixadá

4º - Adélia Quixadá Arminda Quixadá 5º - Arminda de Paula Quixadá

6º - Antônia Amélia de Paula Quixadá

Adolpho Quixadá 7º - Adolpho Quixadá 8º - Amanda Quixadá

Arolisa Quixadá

9º - Arolisa Quixadá